quinta-feira, 26 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
23.
Ei, Amélia, eu tô com saudade de cada pedacinho de você. De cada pedacinho de tempo e chão que a gente dividiu. De todos os seus cachinhos anti-sociais.
Do quanto você é amável.
Do quanto você é amável.
22. Um pouco de fumaça, se não for pedir demais.
O que eu quero é pegar tudo isso, que é meu, que você vê em mim e deseja, e jogar na sua cara. Na de qualquer um. Mostrar a desgraça que é qualquer coisa que esteja em mim. Porque eu não tenho mais nada além do que eu tenho.
Quero ver, pegar, juntar, qualquer beleza e qualquer vida. Pra jogar por aí. Pra espalhar e desperdiçar e sufocar e sufocar quem quer que pare pra olhar. Eu quero dividir tudo que for inútil enquanto jogo fora, em baús trancados, o que você quiser muito ter.
Eu quero me gastar, queimar, consumir; eu quero qualquer coisa que pulse.
Não sejamos hipócritas, sim? Não sejamos hipócritas demais.
Quero ver, pegar, juntar, qualquer beleza e qualquer vida. Pra jogar por aí. Pra espalhar e desperdiçar e sufocar e sufocar quem quer que pare pra olhar. Eu quero dividir tudo que for inútil enquanto jogo fora, em baús trancados, o que você quiser muito ter.
Eu quero me gastar, queimar, consumir; eu quero qualquer coisa que pulse.
Não sejamos hipócritas, sim? Não sejamos hipócritas demais.
quarta-feira, 4 de março de 2009
21. Another devil-for beer, please.
Voltei a sentir sede.
A propósito, andei afiando unhas e dentes.
Shall we let the games begin?
A propósito, andei afiando unhas e dentes.
Shall we let the games begin?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
20. Eu vou me afogar.
Em mim mesma, em vocês, em cerveja, em fumaça, no que eu quiser. Na minha dor, inventada ou aumentada, esquecida, ignorada, como eu quiser.
Vou me testar, me fazer, me esquecer, respeitar ou fingir.
Isso é só meu.
Se eu digo desculpas ou faço roteiros, se peço a mim mesma respaldos, não o faço em estratégias vis ou por almejar um conforto cruel.
Minhas palavras não estão cheias de maldades misteriosas e labirintos sado-masoquistas. Essas não são minhas palavras. São olhares e sorrisos. Poucos deles.
Eu nunca quis afogar alguém. Sempre preferi queimar.
Vou me testar, me fazer, me esquecer, respeitar ou fingir.
Isso é só meu.
Se eu digo desculpas ou faço roteiros, se peço a mim mesma respaldos, não o faço em estratégias vis ou por almejar um conforto cruel.
Minhas palavras não estão cheias de maldades misteriosas e labirintos sado-masoquistas. Essas não são minhas palavras. São olhares e sorrisos. Poucos deles.
Eu nunca quis afogar alguém. Sempre preferi queimar.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
19.
O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma
pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca
pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
18. hahaha

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