quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

142.

Reaprendendo o que fingi esquecer por me deixar roubar de mim mesma.
Repaginando a história das minhas veias, revivendo o curso das entregas e repintando todas as paredes, o teto e o espaço. De laranja. Laranja, lilás e verde. De amor.
Dançando no caos por ser também o caos, não por ser arremessada no vazio. Dançando na ordem igual, dançando no fogo.
Compreendendo o que tinha na mente, mas não no peito. Sobre mim e sobre o que emana de mim. Aprendendo a receber. Por isso, sabendo estar inteira.
Jornadas assustadoras começam tão casuais, que nem dá pra estar alerta. Só assim, pra embarcar e aprender, a penas que não aceitaria se soubesse.
Aprendendo, reaprendendo e desaprendendo que viver parece ser todo processo por inteiro, do início ao fim e avesso-contrário. Sem pé nem cabeça. De corpo e alma.