quarta-feira, 29 de setembro de 2010

110.

Yo-ho yo-ho and a bottle of rum e que você continue me fazendo lembrar o que eu quero dizer e o que eu não quero, pra que eu fale mais sóbria e verdadeira, como eu costumava ser.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

109.

Eu conheço gente de açúcar, gente de musgo, gente de fogo, gente de mola e gente de plástico. Muita gente de plástico.
Às vezes fico passeando na feira só pra ver se acho gente de gente. De carne, osso e vontade. Se puder caprichar na vontade, melhor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

108.

E puxar pra perto com as pernas e puxar pela gola da camisa e brincar de não parar nunca.

121. Em 22/09/10

"Fazia tempo que eu não beijava alguém e sentia tanto um beijo. Fora aquele flash de ano passado que me aconteceu há pouco menos de mês. Mas aquilo foi um flash. E é isso.
Mas isso, isso aqui, tá uma delícia."

Por que será que eu não postei isso no dia?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

107.

Entre aquela que não falava nada de si e não precisava de presença, cor, gosto e gente... e essa, que se incomoda com o quanto se faz ver - mesmo que queira se fazer enxergar - com o quanto ver, pensar, enxergar e saber são coisas diferentes... entre as duas eu não sei o que eu deixei pra trás e o que é acessório.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

106.

Eu não tenho que me fazer parecer calma. Eu não sou calma, a não ser com os eventos do mundo cotidiano. Eu não sou calma a respeito das minhas vontades. Até aí, ok. Você pode gostar ou não gostar. Vai ver isso te irrita do mesmo jeito que me irrita sua predisposição a não dizer o que quer, nunca, mas não fazer nada além do que já tinha pensado.
Não, eu não faço nada que eu não queira. Mas meu querer é fácil. Eu quero pela companhia, quero porque não fazendo nada mesmo, quero pela diversão imediata, quero pra variar, quero pra não variar. Eu quero o que eu quero, claro. Mas não quero só o que eu, só, queria a princípio. De forma alguma. Simples assim.
Voltando à minha intenção inicial que se tornou uma das minhas freqüentes auto-explicações: ninguém tem que se fazer de rogado e evitar ir atrás do que quer na frente de quem não deu o que se queria.
A não ser que se dê preferência ao evitar da possível mágoa, do orgulho ferido do outro.
Eu sempre escolho lidar com gente grande e ficar na espera de mais coerência e segurança do que as pessoas podem, humanamente, me mostrar.
Eu gosto das pessoas a despeito de uma segurança titânica, gosto de pessoas que têm cicatrizes e deixam marcas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

105. Eu me lembro como se tivesse sido logo ontem.

"- É completamente absurdo que alguém se apaixone por você assim. Mas impossível, mesmo, é ficar inteiro depois. Eu não tenho mais jeito. Não dá pra eu levar a vida como se fosse tranqüilo. Não dá pra te ver. Você faz questão de não me levar a sério.
Eu só queria que você tivesse calma."
Eu fiz minha habitual cara de "Desculpa, impossível." e fui pra casa dolorida.
E hoje entardeci com vontade de pegar esses hematomas antigos, polir e carregar comigo noite adentro.