domingo, 20 de dezembro de 2009

65.

Vamos lá, criar um casinho conturbado, deixar começar um desses turbilhões obsessivos. Vou até colocar no Orkut. "Hobbies: deixar começar uma obsessãozinha ou outra, criar casinhos complicados, tocar fogo na casa de alguém."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

64.

Eu queria saber seu endereço e pegar um ônibus e depois um táxi e bater na sua porta e falar besteira e te fazer fumar um cigarro.
Eu nem queria te abraçar muito, queria que você me abraçasse, muito.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

63.

"1 de novembro de 2009

tem umas coisas que não fazem sentido e acabam sendo meio ofensivas

escrito por luiza"



Ofensivas, muito, e atrevidas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

61. Dica de saúde:

Nunca, nunca coloque toda a sua alma num projeto seu. Não escreva com todas as suas forças nem queira alguém em todas as suas células.
Guarda um pouco de você pra você mesmo, deixa um pedacinho ocioso, só pra garantir.

domingo, 1 de novembro de 2009

60.

As coisas estavam no lugar certo antes de amanhecer, minha cabeça no seu peito e sua mão na minha coxa. Aí amanheceu, anoiteceu, as coisas mudaram.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

59.

Obsessão. Capricho. Vulnerável. Caótico. Inteligível. Controle. Manejo. Inocente. Quase. Sincero, é só saber em que termos.

Meu jeito de lidar com homens. Todo aí.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

58.

Cabelo molhado refresca que é uma beleza. Quando seca, esquenta pra cacete. Acho que é inerente aos cabelos, não são neutros nunca.

57.

Eu só me sinto atraída pelo que me atrai. Percebe?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

56. Oswald de Andrade - Senhor Feudal

"Se Pedro Segundo
Vier aqui
Com história
Eu boto ele na cadeia"

55. Rainer Maria Rilke - The Poet

"O hour of my muse: why do you leave me,
Wounding me by the wingbeats of your flight?
Alone: what shall I use my mouth to utter?

How shall I pass my days? And how my nights?

I have no one to love. I have no home.
There is no center to sustain my life.
All things to which I give myself grow rich
and leave me spent, impoverished, alone."

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

54.

Volta só pra me pôr no colo por você ter ido?

53.

Dolorida, cansada, chorosa.
Ainda bem que existe Poe pra ficar do meu lado enquanto eu não leio nem durmo.
Eu podia te ver amanhã, mas não quero.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

52.

Does romance always love to nod and sing?
Drowsy in the head but I'm not sure about the wing
It can unfold, I guess, to fly or hold
What holds, if you're to ask, I call them legs
They've not really to do with romance, though
I'm drowsy in the head but I'm not sure about the leg
Does romance always have to kneel and beg?
There's nothing about romance that I know,
I'll stop thinking and trust beautiful Poe

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

51. Nem exagero isso é, eu chamo de chutar cachorro morto.

Zeus pode, sim, ter milhões de filhinhos bastardos e ser o deus dos deuses. A pobrezinha da deusa que se virasse. Você tem que cumprir com seu dever de cuidar das mulheres, do casamento, do diabo a quatro. O que eu quero dizer é: se você é Hera e se casa com Zeus, engasga com suas penas de pavão.
Tá, troca de ave: ema, ema, ema, cada um com seus pobrema.
Ou, melhor: eu não era responsável por ele. Se você decide defender meninas quebradas delas mesmas, continua cantando "Oh, baby, baby, it's a wild world. It's hard to get by just upon a smile".

50.

Cerveja e futebol, chocolate e novela das 8, pão e circo. Sexo, drogas e rock 'n' roll, dinheiro e um namorado, tenho certeza de que existe uma combinação feita pra você. Aceita, escolhe, relaxa, aumenta o volume e ajusta o contraste. O controle é seu, claro que é.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

49.

Dou-me mais vinho, porque a vida é nada. Mais vinho ainda pra tentar viver. Mais um pouquinho, de felicidade.
Não é poesia, é o hábito.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

48.

Sabe aqueles jogos de criança, em que a gente tenta encaixar as peças na fôrma? Estrela, quadrado, círculo? Parece a mesma coisa. Mas não é.
As peças do jogo são de plástico, elas não têm que se definir com exatidão, não têm que pesar como se sentem e a forma mais indicada a assumir.
Se o jogo não dá certo, a culpa não é da peça... você que ainda não aprendeu a enxergá-la. Você não percebeu que bater um círculo na fôrma não faz ele virar um quadradinho.
Paremos de castrar pessoas em silêncio. Sexo, gênero, romântico, erótico, eterno, amor, que seja. "Binário", aqui, é uma coisa inexata.
Joga a fôrma fora, vamos tomar café.

47.

A gente se conhece o suficiente ou não?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

46.

Tô lendo uma história estranha.
Nem Penélope, nem Ulisses, nem ciclope e nada de Circe. A Odisséia de uma única sereia. É pra ver quantos marujos se afogam, enquanto ela vê todos os mares.

terça-feira, 14 de julho de 2009

45.

Quarto escuro e olhos abertos, deitada por inúteis duas horas e meia, composta por pequenos cochilos perturbadores e minutos desperdiçados.
Pensando nas minhas perdas e "nas pessoas com quem eu falhei" - essa mentira significando as coisas que eu não sei fazer, dizer, acreditar e ser. Minha absurda falta de coração jamais seria um problema se eu, de fato, não o tivesse.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

44.

Fuck it. Fuck you. To hell with your lack of trust. É só uma desculpa.
Eu hoje fiquei exausta, meio bêbada, com o que a minha aparência confortável com o meu senso-comum aparente causa.
Eu hoje fiquei cansada.
Aí eu me acabei em agonia e reafirmo, sem a pretenção da verdade inabalável: eu não me importo. Enfia o confiável, o profundo, o interessante e a segurança onde você quiser. Eu não tenho que não precisar deles pra desprezá-los. Não hoje.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

43.

Todas aquelas normativas, prerrogativas, estratégias, artimanhas, armadilhas, articulações, mãos, marcas, manchas, taças, tonturas, hipnoses, ilusões de ótica, interpretações, atuações e o fechar das cortinas. Todos os vícios e todos os erros. Que vivam, não é uma escolha.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

42.

Me atirando em alguma coisa, sempre. Eram tentativas desajeitadas de achar alguma coisa em algum lugar, de algum jeito. Pareciam, mas não eram. São desastrezinhos de tentativas de alguma coisa em relação a mim mesma.
Só não vem me dizer que é uma tentativa de me achar em algum lugar, de algum jeito, de achar alguma coisa a meu respeito, de esquecer todas as coisas das quais eu não sou capaz e todas as coisas que eu quereria muito viver e saber se eu admitisse querer, ao mesmo tempo em que continuo fingindo não enxergar porque eu não me arrisco.
Eu não me atiro, nunca.
Eu não preciso de um aquário grande, preciso saber preenchê-los.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

41.

Segredo pra guardar de mim mesma: quase tudo passou, só não passou o capricho.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

40.

Agitação estática, cansaço nervoso. Um talento.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

39.

A gente ignora grande parte do pudor que vem impresso nos corpos e fala de sexo pra não se abrir em expectativas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

38.

Tanto conhecimento ao alcance das minhas mãos... Interesse, bastante. Satisfação? Zero.

37.

Se eu tivesse talento pra escrever e paciência comigo mesma, escreveria acima de tudo. Bem que, como alternativa, podiam me pagar pra decorar toda a obra de algum cara fantástico.

terça-feira, 2 de junho de 2009

36.

Mais inútil que de costume e mais ineficiente que nunca.
Preguiça de gente e falência do fígado. Não, não, ainda não.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

35. Helmine - Letter to C*

I don't know if the problem is that you don't trust me or if it's just that you're stubborn, perhaps both. Thinking the case to be lack of trust, in a very broad way, I guarantee: I'm trustable.
This not trustable thing between us - my biggest problem with it is, actually, not being sure that there's something to grab hold of and be clear about - is not a game to me and yet I play but, hey, it has absolutely nothing to do with my honesty when it comes to what I answer, what I want and what really matters.
That's the thing, cowboy, and Aristotle himself would second it: either you trust it (me) or not. Either you go for it or not, of course. Going for it can be done without all this trust.
See, if I'm the tough and complicated one, why do I give in, give up and still give in? Do you really think it's because I don't accept you not giving in? Because I'm too damn capricious to accept a loss? Fuck it, I want you. I want to see what would be made of this. I want to know what do I want from you. I want to know what do you want. Think about it, why do I give in once more? Why the hell don't you?
You pretend you would if I could. You would if I would. You would not.
Here I'll go, I'll push you a little bit more and you'd better think well before answering me by seeming the reasonable one. I'm willing to take no more than one "no" from you right now. I'll not take your excuses built above my good sake, limits or age. I can take care of myself but I think you can take a little care of me, too.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

34. Poe - Essays and Reviews (Letter to B*)

"Aristotle, with singular assurance, has declared poetry the most philosophical of all writing — but it required a Wordsworth to pronounce it the most metaphysical. He seems to think that the end of poetry is, or should be, instruction — yet it is a truism that the end of our existence is happiness; if so, the end of every separate part of our existence — every thing connected with our existence should be still happiness. Therefore the end of instruction should be happiness; and happiness is another name for pleasure; — therefore the end of instruction should be pleasure: yet we see the above mentioned opinion implies precisely the reverse.
To proceed: ceteris paribus, he who pleases, is of more importance to his fellow men than he who instructs, since utility is happiness, and pleasure is the end already obtained which instruction is merely the means of obtaining.
I see no reason, then, why our metaphysical poets should plume themselves so much on the utility of their works, unless indeed they refer to instruction with eternity in view; in which case, sincere respect for their piety would not allow me to express my contempt for their judgment; contempt which it would be difficult to conceal, since their writings are professedly to be understood by the few, and it is the many who stand in need of salvation. In such case I should no doubt be tempted to think of the devil in Melmoth, who labors indefatigably through three octavo volumes, to accomplish the destruction of one or two souls, while any common devil would have demolished one or two thousand.
***
Against the subtleties which would make poetry a study — not a passion — it becomes the metaphysician to reason — but the poet to protest. Yet Wordsworth and Coleridge are men in years; the one imbued in contemplation from his childhood, the other a giant in intellect and learning. The diffidence, then, with which I venture to dispute their authority, would be over-whelming, did I not feel, from the bottom of my heart, that learning has little to do with the imagination — intellect with the passions — or age with poetry."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

33. Through the Looking-Glass - Lewis Carroll (Alice and the White Queen at chapter V)

"I can believe it without that. Now I'll give you something to believe. I'm just one hundred and one, five months and a day."
"I ca'n't believe that!" said Alice.
"Ca'n't you?" the Queen said in a pitying tone. "Try again: draw a long breath, and shut your eyes."
Alice laughed. "There's no use trying," she said: "one ca'n't believe impossible things."
"I daresay you haven't had much practice," said the Queen. "When I was your age, I always did it for half-an-hour a day. Why, sometimes I've believed as many as six impossible things before breakfast. There goes the shawl again!"

quinta-feira, 7 de maio de 2009

32.

Eu não sei se você fala como se alguma culpa da minha parte - intencional ou não - pudesse ser percebida em cada letra ou se eu sinto alguma culpa não culpada pela minha condição voluntária - e ainda assim, não - de querer outro ar pra respirar. Um que tenha bem menos calor em si.
Eu tô, na verdade, tentando não pensar no quanto eu vou ter que ser retalhada pra fazer isso. Invisivelmente retalhada. Eu quero que você vá sem nem pensar em como ia ser pra você, pra facilitar pra mim.
Eu tô tentando aproveitar a minha desgraça de capacidade de ignorar uma separação até que eu não consiga nem pensar em outra coisa. Aí talvez eu tente aproveitar a minha capacidade de fingir não poder estar perto de forma alguma só por não estar perto. Mas, se pensasse nisso, saberia que vai ser difícil dessa vez.
Vai pelo menos ao festival comigo? haha
ha =/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

31.

Mudando de assunto... tô com saudade de pegar uma cabeça bonita de homem e extorquir e abusar. Ficar tonta de tanto tentar tontear, mas só cair se for de propósito. Vontade do corpo de um homem bonito. Com tempo e disposição.
Preguiça dessas coisas pouco íntimas e dessas intimidades forçadas, de encaixes propositais, intencionais e - juro - desnecessários. Preguiça de tirar lasquinhas pra encaixar, de gente que não sabe a diferença entre condicionamento, vontade e momento.
Sair lambendo não adianta, sentir gosto de gente é difícil pra caralho.

30.

Levantar da cama tá mais fácil, fazer prova tá mais fácil. Nem eu sabia que fazer coisas por mim e pela dinâmica da minha vida mudava tanta coisa.
Um brinde à dinâmica. Mobilidade, dois olhos, duas pernas, alguns braços, uma mochila. Existe bastante felicidade fácil por aí. Fácil não, "fácil".
Mas pára e pensa. "Fácil" é mais difícil quando tudo é "difícil", mas faz muita coisa por você... Fica mais fácil quando é tudo insuportável. Se nem insuportável é, até quebrar a bacia é melhor. Do ilío ao coccix. Isquio, pubes, sacro, não sei o que a gente tá esperando.

29.

Não sei se dá pra acreditar, mas eu vou de qualquer jeito.
Qualquer jeito. ;)

domingo, 26 de abril de 2009

28.

Soft and only, lost and lonely, just like hell. She does not smell like angels oughta smell.
Faults and all, dance and fall, her own fake. Aches to act and acts to ache.

27.

Minhas costas doem e eu não consigo prosuzir absolutamente nada.
Eu estou cansada de estar cansada e, principalmente, de não estar cansada o suficiente. Estou cansada da raiva que eu não sei dimensionar porque finjo que não existe, da falta de iniciativa e auto-confiança por trás de toda a atividade e segurança que eu não páro de transparecer.
Eu não era assim. Que merda. As coisas ficavam fáceis quando eu as entendia. Pensar me ajudava. Cacete, quando é que pensar parou de ajudar?
Que se foda, eu não quero porra nenhuma de tudo isso.
E, no fim das contas, o 'que se foda' é pra mim mesma, porque tem coisa pra ler pra amanhã de manhã. Tem gente e material ridículo dentro da gente que bastam pra me fazer rir até a barriga doer. Tem escape, tem muleta, em líquido, fumaça e notas musicais.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

26. Shivering and swaying. Que coisa surreal.

.
INTRODUCTION.
————
Romance, who loves to nod and sing,
With drowsy head and folded wing,
Among the green leaves as they shake
Far down within some shadowy lake,
To me a painted paroquet
Hath been — a most familiar bird —
Taught me my alphabet to say —
To lisp my very earliest word
While in the wild-wood I did lie
A child — with a most knowing eye.
.
Succeeding years, too wild for song,
Then roll'd like tropic storms along,
Where, tho' the garish lights that fly
Dying along the troubled sky.
Lay bare, thro' vistas thunder-riven,
The blackness of the general Heaven,
That very blackness yet doth fling
Light on the lightning's silver wing.
.
For, being an idle boy lang syne,
Who read Anacreon, and drank wine,
I early found Anacreon rhymes
Were almost passionate sometimes —
And by strange alchemy of brain
His pleasures always turn'd to pain —
His naivete to wild desire —
His wit to love — his wine to fire —
And so, being young and dipt in folly
I fell in love with melancholy,
And used to throw my earthly rest
And quiet all away in jest —
I could not love except where Death
Was mingling his with Beauty's breath —
Or Hymen, Time, and Destiny
Were stalking between her and me.
.
O, then the eternal Condor years
So shook the very Heavens on high,
With tumult as they thunder'd by;
I had no time for idle cares,
Thro' gazing on the unquiet sky!
Or if an hour with calmer wing
Its down did on my spirit fling,
That little hour with lyre and rhyme
To while away — forbidden thing!
My heart half fear'd to be a crime
Unless it trembled with the string.
.
But now my soul hath too much room —
Gone are the glory and the gloom —
The black hath mellow'd into grey,
And all the fires are fading away.
.
My draught of passion hath been deep —
I revell'd, and I now would sleep —
And after-drunkenness of soul
Succeeds the glories of the bowl —
An idle longing night and day
To dream my very life away.
.
But dreams — of those who dream as I,
Aspiringly, are damned, and die:
Yet should I swear I mean alone,
By notes so very shrilly blown,
To break upon Time's monotone,
While yet my vapid joy and grief
Are tintless of the yellow leaf —
Why not an imp the greybeard hath,
Will shake his shadow in my path —
And even the greybeard will o'erlook
Connivingly my dreaming-book.
.
ROMANCE.
————
Romance, who loves to nod and sing,
With drowsy head and folded wing,
Among the green leaves as they shake
Far down within some shadowy lake,
To me a painted paroquet
Hath been — a most familiar bird —
Taught me my alphabet to say —
To lisp my very earliest word
While in the wild wood I did lie,
A child — with a most knowing eye.
.
Of late, eternal Condor years
So shake the very Heaven on high
With tumult as they thunder by,
I have no time for idle cares
Through gazing on the unquiet sky.
And when an hour with calmer wings
Its down upon my spirit flings —
That little time with lyre and rhyme
To while away — forbidden things!
My heart would feel to be a crime
Unless it trembled with the strings.
.
.
.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

25.

Quem é que vai me pagar pra ler poetas mortos, me aventurar a fazer música e conhecer gente?
De faculdade eu sei que não precisa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

24.

"Sleep, those little slices of death; Oh how I loathe them."

quinta-feira, 5 de março de 2009

23.

Ei, Amélia, eu tô com saudade de cada pedacinho de você. De cada pedacinho de tempo e chão que a gente dividiu. De todos os seus cachinhos anti-sociais.
Do quanto você é amável.

22. Um pouco de fumaça, se não for pedir demais.

O que eu quero é pegar tudo isso, que é meu, que você vê em mim e deseja, e jogar na sua cara. Na de qualquer um. Mostrar a desgraça que é qualquer coisa que esteja em mim. Porque eu não tenho mais nada além do que eu tenho.
Quero ver, pegar, juntar, qualquer beleza e qualquer vida. Pra jogar por aí. Pra espalhar e desperdiçar e sufocar e sufocar quem quer que pare pra olhar. Eu quero dividir tudo que for inútil enquanto jogo fora, em baús trancados, o que você quiser muito ter.
Eu quero me gastar, queimar, consumir; eu quero qualquer coisa que pulse.
Não sejamos hipócritas, sim? Não sejamos hipócritas demais.

quarta-feira, 4 de março de 2009

21. Another devil-for beer, please.

Voltei a sentir sede.
A propósito, andei afiando unhas e dentes.

Shall we let the games begin?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

20. Eu vou me afogar.

Em mim mesma, em vocês, em cerveja, em fumaça, no que eu quiser. Na minha dor, inventada ou aumentada, esquecida, ignorada, como eu quiser.
Vou me testar, me fazer, me esquecer, respeitar ou fingir.
Isso é só meu.
Se eu digo desculpas ou faço roteiros, se peço a mim mesma respaldos, não o faço em estratégias vis ou por almejar um conforto cruel.
Minhas palavras não estão cheias de maldades misteriosas e labirintos sado-masoquistas. Essas não são minhas palavras. São olhares e sorrisos. Poucos deles.
Eu nunca quis afogar alguém. Sempre preferi queimar.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

19.

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma
pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!

Florbela Espanca

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

18. hahaha

You Scored as Toreador

You belong to the Toreador bloodline.

Often regarded as vain or shallow, the Toreador are blessed with a striking, almost supernatural beauty.

Toreador are so driven by the pursuit of beauty that they are often highly connected with art, music, or theater. While they do have a uncanny ability to seduce and manipulate mortals, many other vampires simply dismiss them as decadant pretty-boys.

Toreador - 92%

Tremere - 67%

Malkavian - 67%

Gangrel - 46%

Ventrue - 42%

Brujah - 42%

Nosferatu - 38%