Quando você recupera capacidades que tinha perdido.
Não era a rotina quem tinha me tomado de mim, não eram os hábitos, eram meus horrores, eu, Mein Fürer.
Não doeu, não chorou, acordei.
Não como quem acorda de um pesadelo, acordei da minha soneca depois do almoço, e eu achei que não fazia isso.
Acordei e parei com o martírio calmo, com a farsa, com o capricho sem direção que só tinha uma causa.
Voltei a ter causa, deixei de contar só com a conseqüência de toda feiúra, voltei a ter prumo. E ele é mais livre que a minha ilusória falta de rédeas.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
91.
No meu mundo ideal ia ser assim: a gente pode se conhecer de vista e só, mas você poderia me ligar com total tranqüilidade, num dia em que estivesse pensando que uma conversa seria uma boa idéia. E vice-versa.
Ninguém mais acha um absurdo você ter que ser conhecido de alguém pra poder querer conhecê-lo(a)?
Se a gente pode querer o que quiser, devia poder querê-lo na prática, também.
Tá errado, eu acho. Não começar um assunto com naturalidade sem alguma situação que te faça parecer apropriado. Que diabos é apropriado? Apropriado é uma coisa que não existe.
Chatíssimos os eternos "Quanto tempo! Vamos sair e tomar um café um dia desses!" que nunca acontecem, por mais que sejam verdadeiros e mútuos!
Eu sou a favor de acessibilidade pessoal e repaginação da lista de prioridades, a despeito da rotina. A favor da tentativa dum de-pessoa-pra-pessoa.
Ninguém mais acha um absurdo você ter que ser conhecido de alguém pra poder querer conhecê-lo(a)?
Se a gente pode querer o que quiser, devia poder querê-lo na prática, também.
Tá errado, eu acho. Não começar um assunto com naturalidade sem alguma situação que te faça parecer apropriado. Que diabos é apropriado? Apropriado é uma coisa que não existe.
Chatíssimos os eternos "Quanto tempo! Vamos sair e tomar um café um dia desses!" que nunca acontecem, por mais que sejam verdadeiros e mútuos!
Eu sou a favor de acessibilidade pessoal e repaginação da lista de prioridades, a despeito da rotina. A favor da tentativa dum de-pessoa-pra-pessoa.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
90.
Falou um monte, um monte, falou absolutamente tudo que tinha e não tinha e podia ou... que seja. Falou e disse. Aí, ah, minha gente, aí quis saber o que eu achava daquilo. O "eu acho" me engasgou. Eu me recusava a, daquilo, achar alguma coisa. Não acho. Não vou achar nunca. Pretendo me lembrar de não achar mais. Perdi. Dorme bem, chuchu.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
88.
Cê quer me ajudar com meu XLV? Segurar minha mão pra pular no abismo, não me deixar levar mochila nem barraca, nem tijolo e só uma cota racionada de distanciamento prático... me ajudar a voltar a entender umas coisas que eu continuei pregando, mas parei de praticar. Me segurar como for necessário quando eu tiver mais uma crise de pânico (só de pensar nas coisas mais bobas possíveis, que não deviam estar acontecendo comigo ou me atirando nas coisas grandes e más que moram em mim e na minha maldade labiríntica e inescapável e em tudo que não vive onde tiver cor), me ensina a parar de falar que uma coisa não pode acontecer, que eu não posso querer e não querer ao mesmo tempo, que as pessoas não podem destruir o que elas não entendem. Mesmo que elas não possam poder. Todo mundo pode fazer o inferno que quiser, eu preciso aprender a me queimar.
Eu tô com medo do medo e fico meio sem forças.
Eu tô com medo do medo e fico meio sem forças.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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