quarta-feira, 26 de agosto de 2009
50.
Cerveja e futebol, chocolate e novela das 8, pão e circo. Sexo, drogas e rock 'n' roll, dinheiro e um namorado, tenho certeza de que existe uma combinação feita pra você. Aceita, escolhe, relaxa, aumenta o volume e ajusta o contraste. O controle é seu, claro que é.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
49.
Dou-me mais vinho, porque a vida é nada. Mais vinho ainda pra tentar viver. Mais um pouquinho, de felicidade.
Não é poesia, é o hábito.
Não é poesia, é o hábito.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
48.
Sabe aqueles jogos de criança, em que a gente tenta encaixar as peças na fôrma? Estrela, quadrado, círculo? Parece a mesma coisa. Mas não é.
As peças do jogo são de plástico, elas não têm que se definir com exatidão, não têm que pesar como se sentem e a forma mais indicada a assumir.
Se o jogo não dá certo, a culpa não é da peça... você que ainda não aprendeu a enxergá-la. Você não percebeu que bater um círculo na fôrma não faz ele virar um quadradinho.
Paremos de castrar pessoas em silêncio. Sexo, gênero, romântico, erótico, eterno, amor, que seja. "Binário", aqui, é uma coisa inexata.
Joga a fôrma fora, vamos tomar café.
As peças do jogo são de plástico, elas não têm que se definir com exatidão, não têm que pesar como se sentem e a forma mais indicada a assumir.
Se o jogo não dá certo, a culpa não é da peça... você que ainda não aprendeu a enxergá-la. Você não percebeu que bater um círculo na fôrma não faz ele virar um quadradinho.
Paremos de castrar pessoas em silêncio. Sexo, gênero, romântico, erótico, eterno, amor, que seja. "Binário", aqui, é uma coisa inexata.
Joga a fôrma fora, vamos tomar café.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
46.
Tô lendo uma história estranha.
Nem Penélope, nem Ulisses, nem ciclope e nada de Circe. A Odisséia de uma única sereia. É pra ver quantos marujos se afogam, enquanto ela vê todos os mares.
Nem Penélope, nem Ulisses, nem ciclope e nada de Circe. A Odisséia de uma única sereia. É pra ver quantos marujos se afogam, enquanto ela vê todos os mares.
terça-feira, 14 de julho de 2009
45.
Quarto escuro e olhos abertos, deitada por inúteis duas horas e meia, composta por pequenos cochilos perturbadores e minutos desperdiçados.
Pensando nas minhas perdas e "nas pessoas com quem eu falhei" - essa mentira significando as coisas que eu não sei fazer, dizer, acreditar e ser. Minha absurda falta de coração jamais seria um problema se eu, de fato, não o tivesse.
Pensando nas minhas perdas e "nas pessoas com quem eu falhei" - essa mentira significando as coisas que eu não sei fazer, dizer, acreditar e ser. Minha absurda falta de coração jamais seria um problema se eu, de fato, não o tivesse.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
44.
Fuck it. Fuck you. To hell with your lack of trust. É só uma desculpa.
Eu hoje fiquei exausta, meio bêbada, com o que a minha aparência confortável com o meu senso-comum aparente causa.
Eu hoje fiquei cansada.
Aí eu me acabei em agonia e reafirmo, sem a pretenção da verdade inabalável: eu não me importo. Enfia o confiável, o profundo, o interessante e a segurança onde você quiser. Eu não tenho que não precisar deles pra desprezá-los. Não hoje.
Eu hoje fiquei exausta, meio bêbada, com o que a minha aparência confortável com o meu senso-comum aparente causa.
Eu hoje fiquei cansada.
Aí eu me acabei em agonia e reafirmo, sem a pretenção da verdade inabalável: eu não me importo. Enfia o confiável, o profundo, o interessante e a segurança onde você quiser. Eu não tenho que não precisar deles pra desprezá-los. Não hoje.
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