É frio e metálico o gosto do que perco de propósito. Se mando embora de mim algo de vida é que restou um bocado daquela vontade de pegar o que quer que você veja de melhor em mim - um melhor puro, estanque e sem espaço pra pecado - e queimar, matar, jogar fora, sufocar e prender, torturar, desperdiçar. Desperdiçar.
É muito desaforo se achar tranqüilo na posição de quem diz que o outro não sabe o que faz de si.
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