Em mim mesma, em vocês, em cerveja, em fumaça, no que eu quiser. Na minha dor, inventada ou aumentada, esquecida, ignorada, como eu quiser.
Vou me testar, me fazer, me esquecer, respeitar ou fingir.
Isso é só meu.
Se eu digo desculpas ou faço roteiros, se peço a mim mesma respaldos, não o faço em estratégias vis ou por almejar um conforto cruel.
Minhas palavras não estão cheias de maldades misteriosas e labirintos sado-masoquistas. Essas não são minhas palavras. São olhares e sorrisos. Poucos deles.
Eu nunca quis afogar alguém. Sempre preferi queimar.
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2 comentários:
nunca vi nenhuma palavra sua banhada em maldades misteriosas.
nunca te vi querer afogar ninguém, é fato. nem nunca achei que, se um dia o tivesse feito, tivesse-o feito deliberadamente. nunca vi de você um verdadeiro sado-masoquismo. mas do conforto vejo agora ter errado em acreditá-lo, ainda que não o julgasse exatamente cruel.
Obrigada por isso. Pelo alívio da percepção do não-conforto acima do resto.
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