sábado, 25 de outubro de 2008

6.

E tem ele, nesse caos birrento, nessa explosão egocêntrica, é tragédia e danação, é fogo, é meu pedacinho de Rimbaud. Só leão, meu deus.
E tem ela, me fazendo companhia por dentro e no cair da noite. Ou num intervalo corrido em que eu não quero me despedir. Uma delícia de dependência completamente independente. Virou rotina e o sentido de rotina agora é outro.
E tem ela também, que não tá mais tanto assim comigo não, que é uma mulher fantástica. Que joga sério e brinca leve. E se cobra tanto e, dizem, parece esperar alguma coisa de você. Mas pra mim é leve, é lindo. Dá tanto, ajuda tanto. Gosta de verdade e essas coisas a gente nem precisa ficar dizendo. Simples: ela tá certa.
E tem tanto amor espalhado por aí. Tanto pedacinho inevitável da minha vida, tanto encontro, desencontro, ausência, reencontro. Tem aquele amadinho, que não se abre muito fácil não. Que tá sempre junto, sempre que pode. Que parece ter sempre uma preocupação e corre tanto, mas quando pára é de uma leveza que não existe. Apaixonante, apaixonante, é o que todo mundo diz. Ele é pra vida toda, é o que todo mundo quer.
E tem a interessantíssima, a engraçadíssima, a fofíssima, a meniníssima, a sensualíssima, o resolvidíssimo, o fofíssimo, o amabilíssimo, o figuríssimo. E tem mais de um em cada categoria e tem mais de categoria em cada um e não existe categoria que seja suficiente.

Oh, céus.

Um comentário:

beta(m)xreis disse...

eu sou o rimbaud, miga?
rs