quinta-feira, 14 de maio de 2009

34. Poe - Essays and Reviews (Letter to B*)

"Aristotle, with singular assurance, has declared poetry the most philosophical of all writing — but it required a Wordsworth to pronounce it the most metaphysical. He seems to think that the end of poetry is, or should be, instruction — yet it is a truism that the end of our existence is happiness; if so, the end of every separate part of our existence — every thing connected with our existence should be still happiness. Therefore the end of instruction should be happiness; and happiness is another name for pleasure; — therefore the end of instruction should be pleasure: yet we see the above mentioned opinion implies precisely the reverse.
To proceed: ceteris paribus, he who pleases, is of more importance to his fellow men than he who instructs, since utility is happiness, and pleasure is the end already obtained which instruction is merely the means of obtaining.
I see no reason, then, why our metaphysical poets should plume themselves so much on the utility of their works, unless indeed they refer to instruction with eternity in view; in which case, sincere respect for their piety would not allow me to express my contempt for their judgment; contempt which it would be difficult to conceal, since their writings are professedly to be understood by the few, and it is the many who stand in need of salvation. In such case I should no doubt be tempted to think of the devil in Melmoth, who labors indefatigably through three octavo volumes, to accomplish the destruction of one or two souls, while any common devil would have demolished one or two thousand.
***
Against the subtleties which would make poetry a study — not a passion — it becomes the metaphysician to reason — but the poet to protest. Yet Wordsworth and Coleridge are men in years; the one imbued in contemplation from his childhood, the other a giant in intellect and learning. The diffidence, then, with which I venture to dispute their authority, would be over-whelming, did I not feel, from the bottom of my heart, that learning has little to do with the imagination — intellect with the passions — or age with poetry."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

33. Through the Looking-Glass - Lewis Carroll (Alice and the White Queen at chapter V)

"I can believe it without that. Now I'll give you something to believe. I'm just one hundred and one, five months and a day."
"I ca'n't believe that!" said Alice.
"Ca'n't you?" the Queen said in a pitying tone. "Try again: draw a long breath, and shut your eyes."
Alice laughed. "There's no use trying," she said: "one ca'n't believe impossible things."
"I daresay you haven't had much practice," said the Queen. "When I was your age, I always did it for half-an-hour a day. Why, sometimes I've believed as many as six impossible things before breakfast. There goes the shawl again!"

quinta-feira, 7 de maio de 2009

32.

Eu não sei se você fala como se alguma culpa da minha parte - intencional ou não - pudesse ser percebida em cada letra ou se eu sinto alguma culpa não culpada pela minha condição voluntária - e ainda assim, não - de querer outro ar pra respirar. Um que tenha bem menos calor em si.
Eu tô, na verdade, tentando não pensar no quanto eu vou ter que ser retalhada pra fazer isso. Invisivelmente retalhada. Eu quero que você vá sem nem pensar em como ia ser pra você, pra facilitar pra mim.
Eu tô tentando aproveitar a minha desgraça de capacidade de ignorar uma separação até que eu não consiga nem pensar em outra coisa. Aí talvez eu tente aproveitar a minha capacidade de fingir não poder estar perto de forma alguma só por não estar perto. Mas, se pensasse nisso, saberia que vai ser difícil dessa vez.
Vai pelo menos ao festival comigo? haha
ha =/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

31.

Mudando de assunto... tô com saudade de pegar uma cabeça bonita de homem e extorquir e abusar. Ficar tonta de tanto tentar tontear, mas só cair se for de propósito. Vontade do corpo de um homem bonito. Com tempo e disposição.
Preguiça dessas coisas pouco íntimas e dessas intimidades forçadas, de encaixes propositais, intencionais e - juro - desnecessários. Preguiça de tirar lasquinhas pra encaixar, de gente que não sabe a diferença entre condicionamento, vontade e momento.
Sair lambendo não adianta, sentir gosto de gente é difícil pra caralho.

30.

Levantar da cama tá mais fácil, fazer prova tá mais fácil. Nem eu sabia que fazer coisas por mim e pela dinâmica da minha vida mudava tanta coisa.
Um brinde à dinâmica. Mobilidade, dois olhos, duas pernas, alguns braços, uma mochila. Existe bastante felicidade fácil por aí. Fácil não, "fácil".
Mas pára e pensa. "Fácil" é mais difícil quando tudo é "difícil", mas faz muita coisa por você... Fica mais fácil quando é tudo insuportável. Se nem insuportável é, até quebrar a bacia é melhor. Do ilío ao coccix. Isquio, pubes, sacro, não sei o que a gente tá esperando.

29.

Não sei se dá pra acreditar, mas eu vou de qualquer jeito.
Qualquer jeito. ;)